sábado, 28 de fevereiro de 2009

Praia das lágrimas

Jovens, aqui vai mais um desafio.

Presta atenção à música interpretada por Rui Veloso e refere as preocupações do sujeito poético. O poema, a letra da música, é de Carlos Tê.

A Acta

O encontro dos deuses (consílio), que nos é relatado, é semelhante a uma reunião onde os participantes debatem sobre um assunto e no fim tomam uma decisão.
O resumo da reunião e as decisões que foram tomadas ficam registadas num documento designado por acta.
Numa acta devem constar os seguintes elementos:
* indicação do dia, mês, ano, hora e local onde se realiza a reunião;
* indicação de quem a presidiu (o Presidente), bem como todos os presentes e ausentes;
* indicação da Ordem de Trabalhos (os pontos que vão ser alvo de discussão);
* a fórmula de encerramento "Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a reunião, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo Presidente e por mim que a secretariei."
* a assinatura do Presidente e do Secretário.

Numa acta há determinadas regras que têm de ser obrigatoriamente cumpridas:
* Os números têm de ser escritos por extenso.
* Os espaços em branco têm de ser trancados.
* Não se usam abreviaturas nem siglas.
* Os erros têm de ser corrigidos directamente, por exemplo, "..., digo, ..." - não é permitido o uso de corrector ou borracha.
* No caso de esquecimento de algum aspecto, antes das assinaturas, deve escrever-se "Em tempo..." seguido do assunto omitido.
* As actas normalmente escrevem-se em livro próprio para esse fim.
* A acta é lida, aprovada ou não, e assinada na reunião seguinte àquela a que diz respeito.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A convocatória

A CONVOCATÓRIA é um documento que anuncia a data de uma assembleia ou reunião, a hora, o local e a ordem de trabalhos aos seus membros constituintes.

Na estância 20 do Canto I, o narrador diz-nos que os deuses foram convocados para se reunirem em consílio no Olimpo, a fim de decidirem sobre o destino dos Portugueses.
Vais tu imitar Mercúrio, redigindo a convocatória do Consílio dos Deuses.

Antes de iniciares a redacção da convocatória, pergunta e responde:
1. Que reunião?
2. Onde tem lugar?
3. Quem convoca?
4. Qual a ordem de trabalhos?
5. Quem é convocado?
6. Data da convocatória?
7. Para quando a realização da reunião?

Eis um exemplo:

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Para descontrair...

Aqui vai o "nosso" Rui Veloso com uma das músicas do álbum Auto da Pimenta. Sem dúvida, um tributo à aventura dos Descobrimentos portugueses.

Invocação: recursos estilísticos

A apóstrofe consiste na interpelação ou invocação de alguém ou de alguma coisa personificada, por meio de um vocativo.
O vocativo pode estar presente numa frase quando se pretende chamar ou invocar alguém, utilizando-se para isso um nome ou expressão equivalente. O vocativo na frase é móvel, pois pode surgir no princípio, no meio ou no fim, mas está destacado por vírgulas.

A anáfora é uma figura de estilo que consiste em repetir a mesma palavra ou expressão no princípio de várias frases.
Serão capazes de identificar a anáfora na invocação?

Invocação (canto I, estrofes 4 a 5)


4 E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mi um novo engenho ardente
Se sempre, em verso humilde, celebrado
Foi de mi vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado
Um estilo grandíloco e corrente,
Por que de vossas águas Febo ordene
Que não tenham enveja às de Hipocrene.

5 Dai-me hua fúria grande e sonorosa,
E não de agreste avena ou frauta ruda,
Mas de tuba canora e belicosa,
Que o peito acende e a cor ao gesto muda.
Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;
Que se espalhe e se cante no Universo
Se tão sublime preço cabe em verso.

Actividade - a metonímia

A metonímia é a substituição de uma palavra por outra com a qual ela está intimamente relacionada. Por exemplo, na frase "Vamos ler Camões" há uma metonímia porque de facto o que vamos ler é uma obra de Camões. Há uma substituição do todo pela parte.

Na Proposição, relê com atenção a 3.ª estrofe e repara na expressão “peito ilustre Lusitano”. Explica a metonímia presente nessa expressão.

Ora cá está o desafio. Vamos ver quem participa. Fico à espera.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Provas de exame

Caríssimos

No link que se segue, podem encontrar os exames dos anos anteriores. Os ficheiros encontram-se em formato PDF. Os ficheiros contêm o enunciado e os critérios de classificação.

http://www.gave.min-edu.pt/np3/32.html

Planos da narrativa

A nível da estrutura interna, a obra apresenta 4 planos narrativos que orientam a acção:

Plano da Viagem: refere-se à narração da viagem de Lisboa até à Índia, com a partida de Belém, a paragem em Melinde e a chegada a Calecut.

Plano da História: refere-se aos momentos em que se apresentam factos da História de Portugal.

Plano dos Deuses: também chamado mitológico pela intervenção dos deuses na acção, facilitando e complicando a viagem.

Plano do Poeta: refere-se às considerações pessoais que o poeta tece e que deveriam ser em número reduzido.

Fonte: Escola Virtual - Porto Editora

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A viagem de Vasco da Gama



A cor preta, está a rota de Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia.

Os Lusíadas - Proposição, Invocação e Dedicatória


A proposição funciona como uma apresentação geral da obra, uma síntese daquilo que o poeta se propõe fazer. Propor significa precisamente apresentar, expor, anunciar, mostrar.
O poeta mostra aquilo que pretende ao escrever a epopeia:
“Cantando espalharei por toda a parte”.
O verbo cantar tem aqui o sinónimo de exaltar, enaltecer ou celebrar.

Na invocação, Camões dirige-se às Tágides, as ninfas do Tejo, pedindo-lhes que o ajudem a cantar os feitos dos portugueses de uma forma sublime:

"Dai-me agora um som alto e sublimado
Um estilo grandíloco e corrente
."
Invocar significa apelar, pedir, suplicar.

A dedicatória é uma parte facultativa da estrutura da epopeia. Camões incluiu-a n´Os Lusíadas ao dedicar a sua obra ao rei D. Sebastião.
Nessa altura, D. Sebastião era ainda muito jovem e por isso era visto como a esperança da pátria portuguesa na continuação da difusão da fé e do império.

Fonte: Escola Virtual - Porto Editora